Médicos e funcionários têm sofrido ameaças de pacientes
Inaugurada no final do ano passado com o objetivo de desafogar o setor de emergência do Hospital de Azambuja, a Policlínica Central de Saúde de Brusque parece estar cumprindo esse papel. O número de pacientes que tem procurado o espaço no período noturno é cada vez maior, segundo a secretária municipal de Saúde, Cida Belli. Entretanto, um ponto negativo tem sido registrado, segundo a secretária: o uso de violência por parte de alguns pacientes.
Vários registros dessa natureza foram feitos nos últimos tempos. Inclusive com agressões a médicos e funcionários do local. “Eles vão em busca de atestados e se o médico não dá, partem para a violência”, afirma a diretora de Saúde, Márcia Cancian. O dia de maior movimento, segundo ela informou durante a reunião do Conselho Municipal de Saúde (Comusa), tem sido as segundas-feiras.
“Em função disso, vamos ter que colocar um segurança lá”, declarou a secretária. Ela afirma que, em média, cerca de oitenta atendimentos têm sido feitos entre 18 e 22 horas. Destes, em torno de 15 ou 20 não buscam por atestados. “O médico sabe quando tem que dar atestado, não precisa ninguém pedir. Têm alguns médicos, por serem mais novos lá, e até por medo, que acabam cedendo. Mas, a maioria não cede e é ameaçada’ disse Cida.


